Ligia Zotini é Pesquisadora e Pensadora de Futuros, fundadora do Voicers, TEDx Speaker. Possui uma carreira de 15 anos na Indústria de Tecnologia, foi Head de Marketing para CyberSecurity e para Cloud na IBM LATAM e Diretora de Negócios Digitais na AAXIS Global. Professora universitária nos últimos 10 anos. Formada em Administração pela FGV/ESAGS, Mestre em Global Talent Management pela PUC -SP com validação de pesquisa na universidade de Wuhan China. Viveu na Índia trabalhando para Friends of World Women Bank e em Nova York, trabalhando na matriz da IBM em Armonk.
Ama ativar pontes para Futuros Desejáveis.
"Porque mais importante do que se preparar para o Futuro das Profissões, Organizações e Relações, será se preparar para as Profissões, Organizações e Relações do Futuro."
Todos os dias somos bombardeados com informações sobre o Futuro de Todas as Coisas, estamos inseridos em discussões infinitas sobre como a era da Inteligência Artificial, da Robótica, das Realidades Imersivas, da Internet das Coisas, do Blockchain e da poderosa Computação Quântica transformarão drasticamente a nossa sociedade. Especialistas afirmam que essas tecnologias tornarão pessoas “desempregáveis”, gerando medos e confusões dos mais diversos, pois não explicam que os empregos que desaparecerão estão diretamente conectados com atividades repetitivas de Hard Economy ou Economia Dura. Essas mesmas tecnologias que parecem vilãs nesse velho paradigma, cujas as raízes estão na revolução industrial, são primordiais para o aparecimento das novas dinâmicas de mercado, tais como: Economia 4.0, Digital, Circular, do Compartilhamento, de Acesso ou simplesmente Soft Economy ou Economia Leve. As tecnologias nesse novo paradigma libertam pessoas de trabalhos onde são usadas como máquinas, possibilitando migrações para atividades que privilegiem competências humanas, tais como criatividade, compartilhamento, cuidado, conhecimentos, curadorias, empatia, pois através delas é possível desenvolver melhores e mais leves matrizes de profissões, organizações e relações.
Estamos muito acostumados a escutar referência sobre futuro do trabalho, somente adicionando tecnologia aos trabalhos atuais, e calculando o percentual de automatização de cada área, fazendo das máquinas protagonistas dessas migrações para o futuro. Mas o que observamos quando olhamos a história são que os trabalhos do futuro são possíveis de serem criados quando as tecnologias estão massificadas e são encontram a criatividade e protagonismo das pessoas.
Essa palestra tem o objetivo de produzir reflexões no presente sobre profissões e tendência de carreiras que comumente não conseguimos prever por falta de repertório, e que é muito importante para construções de cenários organizacionais e pessoais.