CEO Fab Lab Recife, Edgar Andrade é um dos principais ativistas do Movimento Maker no Brasil, acredita que promover a inovação e estimular o desenvolvimento de novas soluções e modelos de negócios seja uma missão de vida. Para Edgar, são quatro os elementos fundamentais na construção de um novo mundo: Entretenimento, Escolas, Cidades e Negócios. Por isso, a sua empresa vem promovendo experiências que ajudam a prototipar a escola e a cidade do futuro, entendendo também que os negócios não podem esperar e que precisam aprender a errar para inovar. Mas tudo isso tem que ser hoje e por isso atua como mentor de start ups. Edgar Andrade também foi um dos jurados do Batalha Makers Brasil, um reality show do Discovery Channel que foi ao ar em abril de 2019.
Enquanto o mercado bate cabeça tentando descobrir
como sobreviver, o comportamento de consumo muda, dando dicas de possíveis
caminhos.
Não se trata apenas de uma rearrumação em que a mídia vem sendo diluída em nichos, e que conteúdos Personalizados substituem os comerciais clássicos, tendo Big Data e Inteligência Artificial como
ferramentas. Assim como a tecnologia não resolve os problemas da educação, não
vai ser um time de TI que vai salvar a sua agência. Pra mim só sobreviverão as agências que se tornarem
parceiras de seus clientes no desenvolvimento de produtos. A comunicação passará a ser um elemento do processo em que todo o foco será em estratégia e inovação.
O redesenho da educação através do movimento maker e
do empreendedorismo.
Como o movimento maker pode ajudar a redesenhar a
escola a partir da experimentação e da conexão com as habilidades do futuro.
Entender que o mundo está mudando rapidamente, que profissões estão morrendo
enquanto outras estão nascendo é o primeiro passo para começarmos a repensar a
nossa educação. Qual o futuro da escola na sua visão?
Uma visão otimista sobre o fim de algumas profissões
e surgimento de outras.
Calma que dá sim pra se preparar para esse cenário em
construção.
As universidades estão formando muita gente para
profissões que estão morrendo. E agora? Como as empresas contratarão pessoas
daqui a 05 ou 10 anos? algumas empresas já sofrem com falta de gente preparada
mas já temos algumas pistas de caminhos para acelerar possíveis soluções.
Através da promoção do engajamento e do empoderamento
das pessoas é possível construir novos paradigmas de ocupação dos espaços públicos.
Estamos vivendo
momentos de grandes e profundas transformações no mundo. As cidades buscam um
novo modelo de convivência social, além de participativo, mais colaborativo. As
pessoas querem ser agentes transformadores e precisamos criar novas ferramentas
que ajudem a impulsionar essas expectativas. Ah! Pra mim não existe cidade
inteligente pois as cidades são feitas por pessoas.
Como enfrentar a cultura do erro para descobrir
diversas oportunidades de negócios que estão quicando na sua frente.
No ritmo em que as mudanças estão ocorrendo não dá mais
para guardar aquela ideia incrível embaixo do sovaco. Tem que botar na rua e rápido.
Materializar ideias rapidamente e juntando gente diferente para resolver
problemas como caminhos para se desenvolver negócios disruptivos nos próximos
anos.