Empreendedor apaixonado por aprendizagem, membro-fundador e sócio da nòvi. Autor do best-seller Lifelong Learners: o poder do aprendizado contínuo. Nos últimos 20 anos, atuou com pesquisa, inovação e desenvolvimento de programas de aprendizagem para as principais empresa brasileira. Nesse período, se formou Mestre em Criatividade pela PUC/SP e Doutor em Aprendizagem de Adultos pela USP. Também realizou uma série de especializações internacionais, incluindo o Executive Program da Singularity University. Escreve com frequência para revistas e sites nacionais, além de palestrar em grandes eventos sobre temas como inovação e transformação digital. É embaixador da SU Chapter São Paulo, casado e pai de 3 crianças que ampliam a cada dia seu entendimento sobre o processo de desenvolvimento do ser humano.
Somos presentistas. É agir no presente a partir de um futuro já existente. Se preparar para o que está por vir em vez de prever. É saber que cada um só tem uma peça do quebra-cabeça. E que precisamos de todas. É fazer a ponte, conectar os pontos e convidar para o aprender.
O pensamento exponencial é melhor compreendido quanto a gente contrapõe ele ao pensamento linear. Então, o mundo sempre cresceu de uma maneira constante, linear e local. E de repente, é exponencial e global. Exponencial, basicamente, quer dizer que na mesma mudança de tempo, em dez anos, o que acontecia de 1950 a 1960 - o crescimento da tecnologia, o crescimento da população, o impacto em aspectos socioambientais , quando você pega de 2010 para 2020, a mudança é muito radical, isso é exponencial. É aquela curvazinha que faz com que, quando você anda no tempo aqui no eixo x, a quantidade de mudança, no eixo y, é bastante alterada.
Inovação em aprendizagem Conrado esclarece alguns termos relacionados ao assunto, como futurismo, e compartilha os conhecimentos que adquiriu na Singularity University sobre esse processo de mudança acelerado e os impactos que ela pode causar na vida das pessoas e empresas e da aprendizagem.
Para aquecer, a definição dos autores, no livro Bold: “Os
6Ds são uma reação em cadeia da progressão tecnológica, um roteiro do rápido
desenvolvimento que sempre leva a uma enorme agitação e oportunidade”.
Digitalização, Decepção/Engano, Disrupção, Demonetização, Desmaterialização,
Democratização.
E onde os 6Ds se encontram?
Em primeiro lugar, os dois são frameworks. São óculos que
ajudam a entender melhor uma realidade presente e que não sabemos muito bem explicar.
No caso das 6 Disciplinas, ela deixou claro que só
fazer “treinamento” adianta muito pouco. Temos que vincular o treinamento a uma
questão de performance que impacte diretamente o negócio. Temos que parar de
fazer “eventos” e começar a pensar na experiência completa. Temos que
documentar os resultados. Quando entendemos esse processo, podemos reavaliar o
jeito que fazemos de maneira simples e profunda.
Nos 6Ds da Transformação Digital, conseguimos entender
melhor o que está acontecendo no mercado. E, do ponto de vista de mudanças,
fica claro que o foco para superação em resultados deve estar em competências
fundamentais para um ambiente com o descrito: agilidade, conexão, colaboração,
resiliência, curiosidade, autodireção do aprendizado.
E, juntando as 12Ds, não dá para pensar em aprendizagem
corporativa sem incluir o mindset digital. Sem ousadia e coragem, em algum
momento inesperado, o que chamamos de Universidade Corporativa vai se
desmaterializar sem que entendamos muito bem o que aconteceu.
Enfim, temos que começar nós mesmos e hackear a Aprendizagem
Corporativa por dentro.